quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Proparoxítonas!

Tenho observado nos portais de notícias e redes sociais um problema muito comum: a não utilização do acento gráfico nas palavras proparoxítonas. 
Das regras mais simples de aprender na Língua Portuguesa, relembrar nunca é demais. Por isso explico que proparoxítona é aquela palavra cuja tonicidade está na antepenúltima sílaba, devendo ser acentuada.
Voltando um pouquinho no texto que acabo de escrever, localizo as seguintes palavras proparoxítonas:
gráfico
proparoxítonas
antepenúltima
sílaba

Simples, você não pensa da mesma forma?
Dê uma olhadinha e revise você mesmo seu texto. Caso tenha dessas palavrinhas, acentue. A correção gramatical faz bem para quem vai ler e apreciar o que você está comunicando.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Como tem gente boçal neste mundo!

Eu preciso escrever isso, mais uma vez, desabafo. Talvez eu seja tão emocional, que quando uma pessoa é grosseira eu entro direto na 'vibe' que ela evoca. Já falei sobre a incapacidade de algumas pessoas terem empatia para com as outras. O indivíduo boçal [Língua Portuguesa machista, falo sobre mulheres também]  simplesmente atira em você toda a agressividade pensando que é superior aos outros. O VOLP [http://aventuranomexico.blogspot.com.br/2015/04/volp.html] registra o significado da palavra:
boçal = adj. s.2g. "grosseiro"; cf. buçal
Outra palavra para essas pessoas: prepotentes.

Deveriam lembrar que no final do jogo todas as peças voltam para a caixa... Fernando Pessoa, por favor, conta para eles!

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.


E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.


Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...


Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,


Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?


Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?


Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza. 


                                                 PESSOA, Álvaro de Campos - Poema em linha reta

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

7 dicas para controle da variação do humor

Localizei em um blog (creditado abaixo) 7 dicas para controle da variação do humor:
1- Faça uma análise sobre quais são os gatilhos que fazem com que o seu humor se altere? É um evento, ou comentário, ou ato, ou a presença de uma pessoa? Corrija o problema ou passe a amá-lo [isso mesmo! Passe a amar tal fato...].
2- Respeite o fato de que cada alma é única em termos de pensar e agir. Você não pode pedir as pessoas a seguirem o seu modo de pensar e de viver. Relaxe. Dê o respeito para ganhar respeito. Precisa duas mãos para bater palmas.

3- Anote seus gatilhos em um papel. Você vai perceber que o seu problema não é muito grande!
4- Discuta o problema com a pessoa e descubra uma solução. Seja flexível. Você pode estar certo em suas demandas ou você pode estar completamente errado. Seja honesto, analítico e lógico, enquanto você compartilha seus comentários e desejos.
5- Observe as reações dos outros, sobre como eles reagem em diferentes tipos de circunstâncias. Encontre um mentor na sua vida que você possa seguir.
6- Evite o estresss. Quanto mais você se submeter ao estresse mais você perder o controle sobre suas emoções e tornar-se imprevisível.
7- Desenvolva confiança em seu relacionamento para que as pessoas se sintam tranquilas ao lidar com você.